Escrito por: André Hipnowiz em 16/11/2024 às 00:10
Rockswood se tornou palco de um espetáculo digno de reality show, estrelado pelos ilustres "guardas florestais" da SASP. Transformando suas abordagens em eventos públicos, eles elevam a humilhação ao patamar de entretenimento, com desafios que mais parecem saídos da mente de um diretor de comédia absurda.
Cantar vestido de esquilo? Empurrar um policial em uma cadeira improvisada? É isso mesmo que você ouviu. Mas calma, é tudo "para o bem da comunidade", dizem os agentes, enquanto arrancam risadas – ou lágrimas de constrangimento – dos participantes. Afinal, o que é uma pitada de humilhação pública em troca de cinquenta reais e um bilhete de "perdão policial"?
A SASP se orgulha de inovar, mas vamos combinar: se humilhar os menos favorecidos para divertir uma plateia é a nova cara da segurança pública, talvez estejamos vivendo um episódio mal-escrito de "Black Mirror". O discurso é bonito – humanizar a polícia, aproximar-se da comunidade –, mas não dá para ignorar o sabor agridoce de uma prática que, na prática, parece mais uma grande piada de mau gosto.
Enquanto uns aplaudem a “criatividade”, outros se perguntam onde está o limite entre "leveza" e "ridículo". Mas uma coisa é certa: se você é pobre em Rockswood, torça para que o próximo agente da SASP te trate mais como amigo do que como atração de circo. Afinal, com guardiões da floresta assim, quem precisa de inimigos?
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